quinta-feira, agosto 31, 2006

Contatos dos artistas de Jacaraípe

Este texto logo abaixo - "Mais que arte, uma filosofia de vida" - é um desdobramento da matéria sobre a Casa de Pedra. Para mais informações sobre a arte e a vida pessoal desses artistas que buscam a tranquilidade na Rua Nossa Senhora de Lurdes, em Jacaraípe - município de Serra - seguem links e contatos:

Casa de Pedra - www.casadepedra.org
Neusso Ribeiro Farias
(27) 3252-6029

Arte de Viver - comunidade no orkut
Vera Lucia Silva
(27) 3082-4973 / (27) 8811-0182

Denise Viana
(27) 9836-5340

Mais que arte, uma filosofia de vida

Ambientalistas também são os amigos e vizinhos de Neusso Ribeiro Farias. Vera Lúcia Silva e Denise Viana são algumas dessas pessoas. Elas também trabalham com arte e vivem com a mesma simplicidade de Neusso. Banhos de lago, pesca, diversão com a arte, e consciência ambiental são características em comum desses artistas ‘escondidos’ do mundo.

Vera conta que o Bazar Arte de Viver é, durante os fins de semana, sua fuga, seu repouso, sua paz. ‘Trabalho em um escritório, moro em Jardim Camburi, mas é aqui que me sinto em paz. É como se fosse uma roça’. Durante a semana conta as horas para poder voltar a Jacaraípe, no seu cantinho humilde e cheio de cores e vida nas telas, mosaicos, e artesanatos em papel reciclado.

A arte é corre em suas veias. Dom e influência de sua terra natal: Recife. Para Vera, a arte não é sobrevivência, é diversão. E essa diversão tem fases. Há épocas em que Vera se torna compulsiva por telas. Em outros tempos o alvo são os mosaicos, e por aí vai.

Denise Viana é outra que se diverte com arte. Trabalha com diversos materiais. ‘Tudo o que chega às minhas mãos em matéria-prima eu transformo’, conta com orgulho. Já morou em Bairro de Fátima mas foi em Jacaraípe que se encontrou. ‘Aqui para mim é paz e amor direto. Só gente tranquila’.

Zootecnista, sempre trabalhou por conta própria, mas sua vida passou a se confundir com a arte após a separação. ‘Depois da separação eu passei a viver de arte’. Denise ministra diversos cursos, principalmente com materiais recicláveis. No seu ateliê há trabalhos expostos de outros artistas como os em ferro deJosé Ricardo Fonseca e os em alumínio de Tadeu Obédio.

Essa vizinhança bem animada vive de arte e para a arte. Vale a pena conferir, não só os produtos das mão desses artistas, mas o clima de paz, amor, união e a filosofia de vida dessas pessoas. Nesse canto de Jacaraípe, o tempo não passa. O que importa é viver, e o tempo... O tempo fica para depois.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Sugestão...

Um tema interessante sobre comportamento...O comportamento da mulher diante da sua liberdade e conquista de espaço...já que falamos sobre isso na aula da ética...segue artigo sobre o tema...

A Sonhada Igualdade
Data: 06/07/2006
Por: Isabel Vasconcellos

Já escrevi tanto sobre a condição social das mulheres brasileiras e de todo o mundo, já fiz tantos programas de TV sobre tudo isso, que, às vezes, o assunto me cansa.

Lembro-me de, em 1975, em plena ditadura, ter conhecido um grupo de mulheres organizadas que estavam trabalhando na semi-clandestinidade. Uma delas, que finalizava um livro sobre a saúde da mulher, dirigido às mais simples, disse-me em tom de desabafo:

- Sabe, Isabel, o meu sonho feminista não era exatamente estar aqui ensinando as operárias a limparem a bunda. Quase trinta anos depois, sinto-me um pouco assim. Decepcionada.

Quando encontrei Ana Montenegro, uma feminista histórica, na Bahia, ela me perguntou:

- Mas nós não estamos lutando por todas as mulheres, não é, Isabel?

Ainda temos muitas mulheres que não sabem limpar a bunda e ainda temos muitas mulheres pelas quais não vale a pena lutar.

Ouvi ainda, de uma secretária de multinacional, essa pérola:

- Quem foi que disse a você, Isabel, que as mulheres querem que você lute por elas?

Pois é. A gente se mata, passa por maldita, mal amada, eteceteras, e ainda tem que ouvir coisas assim.

Na verdade, todas as mulheres que lutaram, ao longo da história, pela igualdade social, pelo fim da discriminação, pela liberdade sexual, pelos direitos de cidadania, estavam, em primeiro lugar, lutando por si mesmas. Eu, pobre de mim, não sou nada, nessa luta, perto de tantos exemplos históricos.

Mas também lutei e luto por mim. Porque sei o meu valor como ser humano, porque gosto de mim, porque não admito que a sociedade me veja como menor do que qualquer um. Somos todos iguais, na diferença. Todos, como dizia o poeta, acabaremos “com terra por cima e na horizontal”.

Sempre me achei capaz de me sustentar sem precisar de um homem para pagar-me as contas. E, graças a Deus e às feministas, pude passar a vida sendo independente e dona do meu nariz.

E hoje sinto, sinceramente, muita pena das meninas que se vendem, que fazem do sexo uma moeda e afastam de seu destino a oportunidade de se realizarem plenamente por conta própria e por mérito próprio. Sinto muita pena de mulheres que ainda acreditam que seus homens são melhores do que elas próprias. E mais pena ainda daquelas que dizem com horror: “Não, eu não sou feminista”.

Anos e anos lendo, escrevendo, entrevistando, aprendendo sobre essa cruel discriminação sexual, me fizeram endurecer, me fizeram ver tão claramente cada manifestação do preconceito contra as mulheres (que muitas delas, é claro, não só endossam como reforçam) que eu perdi um pouco a paciência.

É, no entanto, no eco das minhas palavras, no retorno que recebo das minhas crônicas, que eu encontro a paciência perdida. Porque o que eu digo, o que eu acredito, encontra sim o coração e alma de muitas outras mulheres que pensam como eu, mas muitas vezes nem sabem disso. Quando percebo que minhas palavras foram úteis para outras mulheres, então passo a acreditar, de novo, que vale a pena lutar.

E assim vamos. Aviltadas, desprezadas, discriminadas no amor e no trabalho, com tripla jornada de trabalho, confundindo amor e sexo, não sabendo bem qual é o nosso novo papel no mundo, mas vamos. Em frente.

O psiquiatra Paulo Gaudêncio disse outro dia no meu programa que a gente quer muito que tudo mude, mas não é assim que acontece. Tudo vai mudando. Lenta e gradualmente.

Hoje eu sei que vou morrer sem ver realizados os meus sonhos da juventude, sonhos de igualdade social para todos os discriminados, negros, pobres, índios, mulheres, idosos, deficientes...a turma dos “diferentes”. Hoje eu sei que as guerras estúpidas vão continuar, as intolerâncias brutais de quem não consegue se perceber interdependente, como somos, todos, na vida. Sei também que cada ser humano vive num tempo diferente, embora aparentemente estejamos todos na mesma época. E, ironicamente, escolhi viver no tempo da paz e, por isso, é preciso lutar.

Lutar pela igualdade de oportunidades, para homens, mulheres, negros, pobres ou quem quer que seja, significa guerrear pela paz. Não é pra quem veio a este mundo a passeio. Não é mesmo.

Próxima editoria

Ei galerinha, nossa próxima editoria é comportamento. As sugestões de pauta devem ser levadas na terça-feira, sem falta. Caprichem!!!
Beijos

terça-feira, agosto 29, 2006

‘Minha arte é vida após a morte’

O balneário de Jacaraípe, localizado no município de Serra, esconde muitas maravilhas. Maravilhas como a arte feita por pessoas que ficam no anonimato. Pessoas como Neusso Ribeiro Farias que construiu a própria casa com pedras de arrecifes das praias de Jacaraípe. A casa feita de pedras encaixadas, um pouco de massa e teto de madeira rústica ficou conhecida como Casa de Pedra.


Neusso carregou pedra por pedra para construir seu ‘cantinho no céu’. O lugar é simples, harmonioso e transmite uma paz... Paz que sonha e busca. A Casa de Pedra já não é mais sua residência, porém durante 16 anos foi seu teto, sua inspiração e sua tranqüilidade. Durante muito tempo seu chão foi a própria areia do mar, hoje, substituída por um mosaico de restos de azulejo.

O trabalho de Neusso é um processo de emoção e envolvimento com as peças. Ele ‘namora’ os restos de vegetais antes de resgatar e revitalizá-los. Toda sua matéria-prima é retirada de derrubadas e queimadas. Uma vez recolhidas, passam por um processo de limpeza natural. São cerca de quatro anos tomando sol e chuva. Com a peça limpa, a criatividade toma conta e dá formas.

Apaixonado pela natureza, trabalha basicamente com raízes mortas. E com a arte transforma a morte em vida. Mas mesmo assim não se considera um artista. ‘Sou apenas um fazedor de coisas, as pessoas que me chamam de artista’, fala com humildade.

Autodidata, herdou do pai o dom de trabalhar com a madeira. Assistiu a morte das matas e florestas do Espírito Santo. Essas lembranças da infância fizeram com que despertasse um amor incondicional pela natureza. E por amor, desenvolve o projeto Casa de Pedra, que busca fazer um trabalho de educação ambiental com oficinas e palestras sobre conscientização ecológica principalmente para escolas.

Para saber mais sobre a Casa de Pedra acesse www.casadepedra.org. Lá podemos encontrar a história da casa e do artista, e uma galeria virtual da arte de Neusso.

crédito da foto da banda

O fotógrafo é o profissional Lucas Aboudib. :)

Terrorturbo une pop à eletrônica



Em meio a overdose de casacas, tambores e pandeiros, estilo da banda é novidade no cenário capixaba


À primeira escuta, o electrorock do terrorturbo (com letra minúscula mesmo) parece recorrer às baixas temperaturas do globo. Com sons eletrônicos espaciais, aliados à guitarras atmosféricas e linhas de baixo em ziguezague, é perceptível que a música da banda é estruturada com uma densidade pouco habitual à cena independente brasileira.

Com quase cinco anos de estrada, a banda foi uma das primeiras do Brasil a investir em sonoridades low-fi oitentistas. As influências passeiam por Kraftwerk, Joy Division, The Smiths, New Order e flertam livremente com o que é produzido hoje em dia como Low, The Knife, Ladytron, Placebo, Radiohead e Sigur rós.

As mudanças na formação, com Marcelo Merçon no teclado; André Graciotti na guitarra; e Raphael Cuquetto no baixo; além de Gimu no vocal e seqüenciadores, possibilitaram amadurecimento ao som do grupo. Investindo em melodias pop-rock, o terrorturbo revela extremo cuidado nas pré-programações, já que o objetivo não é, declaradamente, as pistas de dança.

Para André, o terrorturbo é, acima de tudo, uma banda de pop-rock, que faz música para ser ouvida com atenção. “Apesar das claras influências eletrônicas no som da banda, temos uma formação de rock – vocal, baixo, teclados e guitarra – e não ficamos atrás de um laptop fazendo gestos para o pessoal dançar.”, observa o músico.

Coletânea


Recentemente a banda recebeu um convite para participar de uma coletânea nacional em homenagem ao Kraftwerk - banda alemã precursora do estilo eletrônico. “O convite para o tributo ao Kraftwerk veio em boa hora. Estamos no meio do processo de gravação da nossa primeira demo ‘profissional’, o que significa estar afastado de palcos, mídia ou outra forma de divulgação.”, explica o guitarrista, que crê que a coletânea trará ainda mais visibilidade à banda.


Reconhecimento


A banda realizou diversos shows no Espírito Santo, como no Festival Internacional de Música de Domingos Martins e no Dia D; e em São Paulo (nas famosas casas Atari e Fun House), conseguindo notoriedade e reconhecimento de outras bandas locais e do crítico musical Fábio Massari (ex-MTV).

O produtor musical e criador do site Tramavirtual, Carlos Eduardo Miranda -atualmente jurado do programa Ídolos do SBT- citou a banda capixaba no programa de rádio do blog Frente, do tecladista do Skank, Henrique Portugal. Segundo Miranda, o terrorturbo está entre as três melhores bandas independentes de todo cenário nacional.


Contato:
(27) 3314-2750

Começo da matéria...

Afinal, o que é cultura popular?
O termo cultura tem sua origem na agricultura, o que pressupõe limpeza, aragem e cultivo da terra. Na visão das ciências humanas é conjunto de características humanas que não são inatas, e que se criam e se preservam ou aprimoram através da comunicação e cooperação entre indivíduos em sociedade. Mas, então, o que seria a cultura popular?
A cultura popular é aquela que tem raízes nas tradições, nos princípios, nos costumes, no modo de ser de um determinado povo. É a expressão deste povo. O Espírito Santo é rico na sua origem, já que sofreu influência das culturas portuguesa, africana, italiana e alemã. A coexistência destas culturas, e a mescla das mesmas, faz com que o Estado seja tão rico culturalmente.
A discussão a cerca do assunto e da definição do que é cultura popular, foi expandida quando da manifestação da Comissão Nacional de Folclore, na Carta do Folclore Brasileiro, escrita em Salvador, Bahia, em 1995. Segundo o documento, o folclore é o conjunto das criações culturais de uma comunidade, que representam sua identidade social. Entenda-se, aqui, folclore como cultura popular.
Na prática, essa definição não é tão abrangente quanto parece. No 2 º seminário sobre Cultura Popular do Espírito Santo, realizado no dia 20 de agosto, em Cariacica, a exclusão de grupos culturais de correntes imigratórias ficou evidente. Segundo representantes do Ministério da Cultura, presentes no evento, estes grupos são considerados parafolclóricos, o que, como diz a carta citada a cima, são grupos que apresentam folguedos e danças folclóricas, cujos integrantes, em sua maioria, não são portadores das tradições representadas. Mas, não são eles descendentes destes europeus que vieram para o Brasil?
As contradições sobre o tema e a dificuldade em se definir a amplitude da cultura popular estão em pauta há mais de 10 anos.

Ainda serão entrevistados:
{entrevistado} Eliomar Carlos Mazoco, 39, é historiador formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), onde também especializou-se em Políticas Públicas. É presidente da Comissão-Espírito Santense de Folclore, membro do Conselho Estadual de Cultura e integra a Comissão Normativa da Lei Rubem Braga.
{entrevistada} Lucinéia Guimarães, é artesã, superintendente de Cultura de Marechal Floriano, presidente do Centro Ezequiel Ronchi, e coordenadora do Grupo de danças italianas Granelli Dei Monti.

Casa de Pedra

No último sábado eu fui à Casa de Pedra, em Jacaraípe, e fiquei encantado. Tinha vaga lembrança de guri quando visitei o 'museu' de arte do Neusso. O lugar é simplesmente um refúgio para todos que estão saturados da correria do cotidiano. Som relax, raízes em forma de arte, ambiente rústico... Tudo de bom. Casa de Pedra é mais do que arte, uma filosofia de vida.

Ando meio sem tempo para escrever. Comecei a redigir a matéria hoje pela manhã no laboratório, na verdade ontem - já são mais de 0h30. Na terça pela manhã, no caso hoje mais tarde, eu finalizo o texto.

Aguardem!

segunda-feira, agosto 28, 2006

Matéria sobre cultura

Entrevista marcada com Lucineia Guimarães para amanhã, às 15h, ela que é superintendente de cultura de Marechal Floriano, descendente de italianos, e presidente do Centro Cultural Ezequiel Ronchi...
Abaixo foto do Gruppo Folklorístico Italiano Stella Alpina (Estrela dos Alpes). Este grupo existe há doze anos, e é formado por jovens descendentes de italianos e moradores de Marechal. O grupo já se apresentou em São Paulo, Curitiba, Joinville, Brasília, Bahia, e em diversos municípios mineiros e do nosso Estado, difundindo a cultura dos descendentes de italianos que vivem na região das Montanhas Capixabas.
Foto: Francisco Sales

Grupo em apresentação em Joinville, Santa Catarina,

na 67ª Festa das Flores

Cultura popular...

Minha pesquisa sobre cultura popular continua...muito material...espero entrevistar Eliomar Mazzoco, alguém de um grupo de congo, alguém da região serrana...devo entrevistar Lucinéia Guimarães hoje ou amanhã...depois de decupar a pesquisa eu a publico aqui, junto com a entrevista...

terrorturbo

Minha matéria é sobre a banda de electro-rock, Terrorturbo. O grupo é capixaba e está entre as três melhores bandas independentes do Brasil. Recentemente foi convidado para integrar a coletânea nacional em homenagem ao Kraftwerk ( um dos "pais" da música eletrônica no mundo). Além de Vitória, o Terrorturbo já fez shows em Domingos Martins (Festival Internacional de Inverno), e em São Paulo.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Continua...

Continuando com as pesquisas sobre cultura popular...Vitor e Vanessa, não se esqueçam das fotos...o texto deverá ser entregue na segunda também...a gente ajuda na aula...

terça-feira, agosto 22, 2006

Tô boba..

Gente, ninguém chega a um consenso...olha isso, um livro sobre Folclore Capixaba, e que considera a cultura dos descendentes de europeus...

Livro Folclore no Espírito Santo


Reino Unido corta cenas de tabagismo de "Tom & Jerry"


da Ansa, em Londres
Os desenhos animados da série "Tom & Jerry" serão reeditados no Reino Unido para suprimir as cenas em que os personagens aparecem fumando. Tais cenas foram consideradas "inapropriadas" para crianças, segundo queixas da entidade local reguladora da televisão.
As reclamações da Agência de Comunicação (Office of Communications, Ofcom) se referem especificamente a dois episódios do clássico infantil, "Texas Tom" e "Tennis Chumps", transmitidos nesta temporada pelo canal infantil da Turner Broadcasting, Boomerang. Segundo a agência, 56% dos espectadores da Boomerang são menores de 14 anos.
Em "Texas Tom", o famoso gato paquera uma mulher enquanto enrola, acende e fuma um cigarro. Em "Tennis Chumps" vê-se o rival de Tom fumando um grande cigarro.
Depois das queixas, a Turner revisou os episódios de "Tom & Jerry" para determinar em quais cenas se fumava, se explicitava o ato de fumar, se atribuía ao cigarro encanto ou se incitava a acender um cigarro. A Ofcom indicou que, no caso particular de "Texas Tom", o personagem do gato usa o cigarro para "conquistar e impressionar" sua admiradora.
A Turner informou que editar todas as cenas onde um cigarro aparecer poderia prejudicar o "valor da animação". Segundo as rígidas normas da Ofcom, o ato de fumar tabaco não pode aparecer em programas infantis britânicos sem que haja uma justificativa editorial para isso. Fumar também não pode ser elogiado nem exaltado.
A entidade reguladora reconheceu, no entanto, que a série "Tom & Jerry" foi criada a partir da década de 40, quando fumar era considerado aceitável. "Em 'Tom & Jerry', o ato de fumar aparece normalmente de forma estilizada e não é condenado", destacou um comunicado da Ofcom, elogiando as medidas preventivas da Turner.

Intenções...

Essa entrevista mostra a visão do que é cultura popular aqui no Estado, algo muito restrito...

Leia a entrevista com Júlio César Ferreira Gomes, coordenador da Associação de Bandas de Congo de Vila Velha.

"A cultura é a auto-estima do povo, é uma flor nascendo no asfalto,
é (...) produto desse vigor, dessa vontade de expressão"
(Paulo Miklos, Titãs).

Por que querem, então, restringir a cultura popular? Não seria ela toda a manifestação cultural do povo?...

A intenção da matéria é esclarecer o que realmente é cultura popular, no âmbito estadual... mostrar as várias visões sobre esse assunto... pretendemos entrevistar o Mazzoco (presidente da Comissão Espírito-Santense de folclore), algum antropólogo, algum mestre de congo, algum representante de grupos folclóricos (sugestões Rosa Maioli, Lucinéia Guimarães)...
Mãos a obra...

Morre fotógrafo norte-americano Joe Rosenthal

da France Presse, em San Francisco

O fotógrafo norte-americano Joe Rosenthal, cuja foto de marines colocando a bandeira americana em Iwo Jima (Japão) se tornou uma das mais famosas da 2ª Guerra Mundial, morreu aos 94 anos na Califórnia.

Rosenthal ganhou o Prêmio Pulitzer com a lendária foto, mas lutou durante toda a vida contra aqueles que diziam que havia sido forjada. Segundo informa nesta segunda-feira o jornal "San Francisco Chronicle", ele morreu enquanto dormia no domingo, em um asilo para idosos em Novato, Califórnia.

Poster do filme 'Flags of our fathers',
baseado na lendária foto de Rosenthal


Nascido em 9 de outubro de 1911 em Washington, Rosenthal começou como fotógrafo em San Fracisco, depois de concluir a universidade.

Rosenthal trabalhava para a Associated Press aos 33 anos, quando, acompanhando os fuzileiros americanos em uma sangrenta batalha pelo controle da ilha japonesa Iwo Jima, tirou a foto que marcaria para sempre sua carreira.

A imagem, em preto e branco, mostra quatro soldados lutando para fincar um mastro com a bandeira americana no Monte Suribachi, durante a batalha pela estratégica ilha, na qual morreram quase 20.000 japoneses e mais de 6.000 americanos.

Embora Rosenthal tenha recebido vários prêmios pela foto, durante anos ele tentou calar aqueles que diziam que havia sido posada. Em uma entrevista em 1995, explicou que aquela fora a segunda vez que os marines erguiam a bandeira no monte porque seus comandantes quiseram colocar uma maior que a fincada originalmente.


Matérias relacionadas:

Pesquisando...

Em fase de pesquisa para produção das matérias, busco material para matéria sobre cultura popular capixaba...ficou decidido que pra semana que vem serão feitas as matérias sobre a Casa das pedras de Jacaraípe, e a dos heróis capixabas: a história do caboclo Bernardo. A matéria de cultura popular e a sobre a cultura dos descendentes de italianos da Região das Montanhas Capixabas ficam pra próxima semana...Juliana, e suas sugestões? Estamos aguardando...
Bem, para pesquisar nada melhor que o bom Google...encontrei uma entrevista com o Mazzoco, da Comissão Espírito-santense de folclore. No site deles mesmo não tem nada, mas a entrevista é legal...
Ta ae o link: http://www.portaldovoluntario.org.br/site/pagina.php?idclipping=6534&idmenu=62

segunda-feira, agosto 21, 2006

Oi genteeeeeeeeee

Realmente essa história de só o congo fazer parte do nosso folclore é sem noção,
por isso que estou pensando em fazer uma monografia em cima da nossa cultura, estudar e trabalhar a história de cada uma...
bem eu ainda to com a idéia de fazer a pauta de caboclo bernardo, inclusive sexta agora vou para linhares aproveito para executa-la, então se vcs não gostaram e sugerem outra para mim é só me avisar, blz
beijos gatissimos

Apresentando...

Desculpa a grosseria galera, nós nem nos apresentamos né...bem, esse blog foi criado por alunos do 6º período de jornalismo do Centro Universitário Vila Velha, mais conhecido como UVV, Espírito Santo...o intuito do mesmo é ser um espaço para nós trocarmos idéias sobre matérias para o jornal on line Notícias na Rede...aqui vamos falar de como está a produção das matérias, dar sugestões de pauta...enfim, fiquem a vontade para dar sugestões também...não temos dinheiro, mas mesmo assim sai notícia...
Acessem o Notícias na Rede
http://www.uvv.br/noticias_rede/index.htm

sábado, agosto 19, 2006

Revolta...

Vitor, cadê sua sugestão, é o que mesmo, Casa das Pedras, de pedra?
Tenho uma outra sugestão de pauta, talvez deva ser a primeira...
Sexta fui ao 2° Seminário sobre Cultura Popular do ES, achei que fosse interessante pra gente...
Me decepcionei ao perceber que pra aquele povo a única cultura popular do nosso Estado é o congo...tinha grupo de congo que não acabava mais...fomos pra grupos de debates, e o que ouço...que nossos grupos folclóricos da Região das Montanhas Capixabas não são populares, são parafolclóricos...quem foi que disse isso? Ser descendente de italiano é ter sua própria cultura, modificada pela influência da miscigenação...fiquei indignada...e eles teimando que só o congo é cultura popular...o presidente da Comissão de Folclore Capixaba concorda comigo, e me deixou seu contato...essa discriminação vem do nosso dignissimo Ministro da Cultura, cantor nas horas vagas, Gilberto Gil...talvez seja uma estratégia de campanha, afinal de contas geralmente os grupos de congo são formados por pessoas carentes, e os grupos são bem grandes...voto pro Lula né...essa é minha sugestão de pauta: Afinal, o que é cultura popular?
Abraços...

terça-feira, agosto 15, 2006

Tá na hora...

Galerinha, agora é começar a sugerir pauta...e isso é que não falta né...pra começar temos a questão da cultura italiana na região das Montanhas Capixabas, a história do Caboclo Bernardo, os pescadores de Jacaraípe...vamos produzir então...

segunda-feira, agosto 14, 2006

Nada Feliz!

Blogger criado, nenhuma emoção... Já estamos de saída para o enterro do nosso amigo Márcio Ribeiro, morto na noite de sábado.Em breve, homenagens e notícias boas! Aguardem...